Imunologista dá dicas de como prevenir a varíola dos macacos 

Depois da pandemia da Covid-19, o mundo entrou em alerta mais uma vez. A Monkeypox, ou popularmente conhecida como varíola dos macacos, já tem casos confirmados em mais de 30 países. Aqui, no Brasil, testaram positivo para a doença, até o momento, 17 pessoas. A maioria dos casos confirmados é de São Paulo com 11 registros. Há outros dois no Rio Grande do Sul e quatro no Rio de Janeiro. Outros dez casos seguem em investigação. 

O imunologista/alergista e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed), Dr. Luiz Werber Bandeira, explica que a varíola dos macacos não é uma doença nova. “A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com o animal, com humano infectado ou com material corporal humano com o vírus”. Portanto, contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados ajudam a transmissão.

As lesões se iniciam pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo e genital, formando erupções cutâneas e bolhas com pus. A transmissão só termina quando a crosta desaparece. Além das lesões, a doença gera sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. “É importante se manter vigilante quanto a doença”, finaliza Werber Bandeira. 

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