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Ceará registra queda econômica de -1,7% e Abrasel pede para saúde e economia andarem juntas

A consultoria 4intelligence destacou que o ritmo de expansão da economia brasileira continuou forte no segundo trimestre deste ano. Estimativas com base em dados do IBGE indicam que, na comparação com os três meses anteriores, o PIB nacional cresceu 1,6% no ciclo de três meses encerrado em maio. Das 27 unidades da federação, 22 também avançaram nesse período, e a maioria delas avançou mais rápido do que a média nacional.

Os estados do Norte e do Centro-Oeste lideraram o crescimento. As cinco unidades federais de crescimento mais rápido nesta comparação são dessas regiões. Os estados de Tocantins e Mato Grosso cresceram 6% e foram os estados com maior crescimento econômico neste trimestre.

No entanto, o Nordeste é a região com a pior taxa de crescimento do Brasil. Em quatro dos nove estados nordestinos, o PIB do trimestre encerrado em maio foi inferior ao dos três meses anteriores. As duas principais economias da região registraram as maiores quedas: Ceará (-1,7%) e Bahia (-1,3%).

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Segundo o presidente da Abrasel no Ceará, Taiene Riguetto, a economia e a saúde precisam andar juntas. “O Estado do Ceará já está há semanas com o número de novos casos de COVID-19 em queda, com um dos menores índices de internações em UTIs, o que seria a melhor oportunidade para a reestruturação da forma de combate a vírus, para impulsionar a recuperação da economia”.

“O setor de bares e restaurantes é um dos que mais gera empregos no país, não havendo quaisquer justificativas para ignorar a possibilidade de uma retomada mais eficiente e veloz”, afirma Taiene Riguetto.

Com a expectativa de aumento no turismo para os próximos meses, a Abrasel destaca que é urgente que sejam adequadas medidas para um formato eficaz e que permita uma margem maior de funcionamento para os estabelecimentos, uma vez que o setor já ultrapassou todos os limites  de capacidade de operar com tantas restrições. A Associação destaca que não é razoável  o setor sofrer tantas restrições de forma imediata quando os índices de saúde piora,  e quando os índices melhoram, a recíproca do poder público não ser a mesma.

“É necessário que os atuais horários de funcionamento sejam prolongados, com aumento da capacidade de pessoas tanto por mesa como no estabelecimento em si, objetivando a supressão dos prejuízos econômicos enfrentados até o presente momento, considerando o atual cenário de desaceleração de avanço do vírus. O Brasil todo está flexibilizando e o Ceará ficando para trás, porém os altos custos e impostos continuam em alta”, reforça o Presidente da Abrasel no Ceará.

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