A arte de pelejar para equilibrar os pratinhos que insistem em cair 

Quando não querer ser fake se torna necessidade para quem não aguenta a superficialidade do virtual, jornalista cearense lança um livro sobre histórias de vida, comportamento, jornalismo e comunicação.

Em época de sorrisos fáceis, dancinhas empolgantes e uma felicidade nem sempre verdadeira nas redes sociais, Não Preciso Ser Fake é um grito que poderia vir acompanhado do som de amarras caídas ao chão. Um desabafo entalado na garganta depois de engolir tanta coisa que não deveria. A jornalista Mirelle Costa conta sua trajetória no jornalismo desde 2007 e os desafios da profissão nos dias de hoje.

A época muda e os padrões também. Mas por que se deixar levar pela maré se é possível nadar em busca do seu próprio eu e de todos seus complementos? Não espere ver no livro somente o sucesso que a carreira na televisão pode oferecer. A vida é uma constante construção, onde os calos, feridas e cicatrizes são muito mais importantes que uma medalha no peito no fim da batalha“, desabafa Mirelle Costa.

Uma obra que pode servir como um guia de “a vida como ela é” para muitos jornalistas iniciantes ou para quem pretende seguir na área da comunicação, mas não se reduz a isso. As histórias de vida presentes no livro interessam a todas as pessoas, porque trazem uma narrativa de vida, que poderia se encaixar na jornada de qualquer um, tocando em temas como bullying e assédio moral. “Tenho certeza que, em algum momento da vida, você já se pegou falando: “Isso só acontece comigo”. Esse livro não é sobre vitimismo, mas sobre superação. A obra proporciona boas risadas, lágrimas e um pouco de caos, afinal, esse livro fala sobre a vida”, explica Mirelle Costa.

O livro mostra a rotina do jornalista sem qualquer tipo de glamourização e traz reflexões sobre o jornalismo para quem produz e quem consome.

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