Tecnologia abre novos caminhos no diagnóstico precoce do câncer

Uma nova tecnologia, o ctDNA ou DNA Circulante Tumoral funciona como um marcador no sangue que revela se ainda existe o DNA de células tumorais na correte sanguínea. Com essa tecnologia é possível saber se a doença foi mesmo extirpada totalmente após cirurgia e tratamento.

De acordo com os especialistas do Centro Regional Integrado de Oncologia, CRIO, ctDNA são pequenos pedaços de DNA das células do tumor que ficam no sangue de um paciente com câncer. Quando um tumor cresce, algumas células morrem e liberam esse material no sangue. A quantidade desses fragmentos varia com o tipo da doença e estágio.

A tecnologia é útil para acompanhar respostas ao tratamento, para acompanhar pacientes sem sintomas com a quantidade de DNA Tumoral Circulante, para detecção precoce e diagnóstico de um tumor. A doença pode, por exemplo, ser tratada antes mesmo de se tornar visível nos exames de imagens como tomografias e ressonâncias.

Com o ctDNA se tornou possível diagnosticar e tratar as recidivas tumorais em estágios precoces da doença por meio da detecção da doença residual mínima. Novidade que deve melhorar os resultados de sobrevivência dos pacientes. É um novo e importante passo para o diagnóstico precoce do câncer. Os estudos seguem em andamento para demonstrar ainda mais a utilidade clínica desse biomarcador.

SERVIÇO: Centro Regional Integrado de Oncologia – CRIO

ENDEREÇO: R. Francisco Calaça, 1300 – Álvaro Weyne, Fortaleza

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