Startups de saúde brasileiras captam US$ 31 milhões em novembro

No mês, as chamadas healthtechs foram o quarto segmento de startups que mais captaram investimentos no País

Com uma forte tendência de crescimento nos últimos meses, as startups de saúde, também chamadas de healthtechs, captaram US$ 31,3 milhões apenas no mês de novembro, segundo o relatório mensal Inside Venture Capital, produzido pela plataforma de inovação aberta Distrito, sobre startups brasileiras.

Entre essas empresas está a cearense a startup cearense iDun, que nasceu com a proposta de oferecer uma plataforma capaz de integrar todo o histórico de exames e consultas dos pacientes. “A plataforma otimiza tempo do paciente e do médico, integrando dados e deixando tudo disponível no seu smartphone”, diz o CEO da iDun, o médico Diogo Rolim. “Essa praticidade e agilidade é o que nos move”.

Entre os segmentos de startups, apenas as fintechs, retailtechs (empresas de gestão de negócios e projetos) e foodtechs (aplicativos de alimentação) receberam mais aportes do que as healthtechs, que já são mais de 500 em todo o Brasil, segundo a Distrito.

“Nos Estados Unidos, as healthtechs são o segundo segmento que mais captam recursos, atrás apenas das fintechs, o que mostra que ainda há um grande espaço a avançar aqui no Brasil”, diz Diogo Rolim.

O crescimento das startups de saúde foi acelerado pela pandemia. Em 2020, foram realizadas 53 rodadas de investimentos em healthtechs, movimentando US$ 106 milhões, enquanto apenas no primeiro semestre deste ano foram US$ 190 milhões em 30 rodadas.

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