Manifestação no Paço Municipal de profissionais da saúde pede melhorias na Rede de Atenção Psicossocial de Fortaleza

Profissionais da saúde da área de Psicologia, Enfermagem, Terapia Ocupacional e Serviço Social reuniram-se nesta quinta-feira, 02, no Paço Municipal em uma manifestação em prol da convocação do Cadastro de Reserva do concurso realizado em 2018 para a Rede de Atenção Psicossocial do Município de Fortaleza (RAPS).  Dentre as pautas das categorias estão a exigência pelo investimento na estruturação dos serviços que compõem a rede de atenção psicossocial da capital, a criação de vaga para a   chamada imediata dos concursados a fim de garantir a vinculação entre os usuários e a equipe de saúde e o cuidado longitudinal.

Segundo a psicóloga conselheira e presidenta da Comissão de Psicologia em Saúde do Conselho Regional de Psicologia do Estado do Ceará (CRP11-CE), Joyce Hilário Maranhão (CRP 11/09202), “A alta rotatividade dos profissionais prejudica a vinculação entre usuários e profissionais de saúde, o seguimento do tratamento em saúde e a integração da RAPS com outros setores necessários à promoção da saúde mental”. Ainda, segundo a conselheira, “Para que os profissionais de saúde possam cuidar da saúde dos usuários e de suas famílias é necessário que eles também sejam cuidados. A falta de estabilidade do trabalho gera fragilidade emocional também nos profissionais de saúde. Nós estamos aqui, hoje, para exigirmos o acolhimento das nossas demandas pela gestão municipal e que se garanta o compromisso feito na época de campanha em que se previu a garantia da Política de Atenção Psicossocial e o chamamento dos profissionais de saúde aprovados no concurso da RAPS de 2018”, declarou.

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é uma política nacional do Brasil que objetiva o cuidado em saúde mental da população e é composta por serviços variados, como: os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em suas diversas modalidades; as unidades de saúde da família; os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); os ambulatórios multiprofissionais; os Centros de Convivência e Cultura; as Unidades de Acolhimento (UAs); a enfermaria nos hospitais gerais, hospitais especializados e nos hospitais-dia.

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