Pela localização geográfica favorável, disponibilidade de conectividade com fibras ópticas, mão-de-obra qualificada e políticas públicas de incentivo, o Estado do Ceará é, por exemplo, um polo na área de data centers, estruturas que garantem o armazenamento dos dados.
O setor de tecnologia do Estado é um case para o País. Dados do IBGE de 2019 já apontavam a Região Nordeste como a terceira maior contribuição de segmentos das tecnologias da informação e comunicação no Brasil, sendo o Ceará uma localização geográfica estratégica para a conexão de outras partes do mundo com a América Latina. Prova disso é que Fortaleza é a segunda cidade em nível mundial com mais cabos submarinos (são 12), perdendo apenas para Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos (13).
Para Sérgio Uchoa, gerente de operações da Hostweb, data center cearense, é crescente o número de empresas que optam hoje em não armazenar seus dados internamente, seja pela preocupação com segurança ou pelo alto custo de montar uma estrutura interna ideal, e vem procurando data centers especializados, evitando assim despesas que seriam inevitáveis como estrutura de combate a incêndio, adequação de instalações e protocolos como a própria transferência dos dados para a nuvem. “As empresas estão cada vez mais investindo em tecnologia. Hoje temos várias cidades com excelentes fornecedores de conectividade, o que tem propiciado às empresas a adotarem com mais segurança essa migração para a nuvem”, conclui Sérgio.