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Bares e restaurantes pedem flexibilização do uso de máscaras no Ceará

Nesta segunda-feira (7), o Rio de Janeiro deu um grande passo em direção aos fins das restrições provocadas pela pandemia: a cidade, que já havia dispensado a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos no ano passado, estendeu a orientação para ambientes fechados. É a primeira capital brasileira que permite a abolição total do uso de máscara, tendência que deverá ser replicada em outras cidades a partir de agora, assim como já acontece em metrópoles do mundo todo, como Madri, na Espanha. 

Para o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, a liberação das máscaras no Rio vai ao encontro do caminho que todo mundo vai chegar. “Com os índices da Covid baixos e os sistemas de saúde funcionando sem sobrecarga, não há motivo para manter restrições. Na Dinamarca, estádios estão funcionando com capacidade máxima, bares e restaurantes estão abertos sem nenhum tipo de restrição e a máscara e o passaporte vacinal não são mais obrigatórios”, observa. Segundo ele, embora haja avanços, alguns governos estão no caminho contrário. “No Brasil, algumas cidades já estão acabando com as restrições, mas em outras capitais, há governos que estão mantendo ou ampliando as restrições sem o devido embasamento”, afirma.

No Ceará, o presidente da Abrasel, Taiene Righetto, acrescenta que o setor de alimentação fora do lar tem cumprido ao longo dos últimos dois anos um papel importante na conscientização da população, contribuindo, inclusive, para um número significativo de vacinados em todo o estado. “Agora, é hora de flexibilizar o uso da máscara, deixando as pessoas livres, é claro, para decidirem sobre como devem seguir daqui pra frente. O mais importante é que chegamos a um momento de índices mais baixos e hospitais funcionando sem sobrecarga”, afirma.

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