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Crítica: Netflix acerta o tom com a série ‘Bem-Vindos ao Éden’

Crítica escrita por Diogo Cordeiro.

O que é felicidade para você e onde ela está? No último dia 6 de maio, a Netflix lançou primeira temporada da série espanhola“Bem-Vindos ao Éden”. Repleta de drama e suspense, a produção narra a história de um grupo de jovens que vai a uma festa em uma ilha paradisíaca, mas acaba vivendo um inferno cheio de segredos, perigos e armadilhas.

Para os jovens, que mal pode acontecer em uma festa? Beber demais? Ressaca? Afinal, quem não iria para um local secreto e exclusivo para fugir um pouco dos problemas e se divertir um pouco?

No início, tudo perfeito. Aos 100 jovens convidados, os anfitriões apresentam o festival como um projeto de marketing, onde eles foram escolhidos para conhecer uma nova bebida, a ‘Blue Eden’. Logo após a festa, os mistérios começam a aparecer. De todos os convidados, apenas 5 permanecem na ilha: Zoa (Amaia Aberasturi), África (Belinda), Aldo (Alberto Baró), Charly (Tomás Aguilera) e Ibón (Diego Garisa).

Créditos: Netflix

Eles descobrem que por trás do festival, vários outros jovem vivem na ilha em uma espécie de seita, onde os líderes do Éden, comandamos pelos vilões Astrid (Amaia Salamanca) e Erick (Guilhermo Pfening) apresentam o local como um verdadeiro paraíso, onde eles podem ser felizes enquanto a terra é destruída por conta do aquecimento global.

No início, os jovens estranham o local e aos poucos vão percebendo as coisas estranhas que acontecem por ali. Todos querem ir embora pra voltar para as suas vidas, mas são impedidos pelos líderes.

A gente sabe que jovens, na maioria das vezes, só fazem besteiras. Mas os protagonistas parecem entregar de bandeja todos os passos para serem controlados por Astrid. A essa altura, Zoa e os outros já planejam sua fuga da ilha, mas é claro que não é tão fácil assim – até porque quem já tentou fugir, acabou morrendo.

Quanto às mortes, Zoa começa a abrir os olhos quando percebe que sua melhor amiga Judit (Ana Mena), foi morta brutalmente pela seita. Inclusive, é a partir desse momento que a série começa a ganhar mais fôlego e um ar de reviravolta.

Créditos: Netflix

África, interpretada por Belinda, também é um dos destaques da primeira temporada. Quem não se lembra dela em Cúmplices de um Resgate, exibida há cerca de 20 anos? A atriz vive uma digital influencer e entrega simplesmente TUDO. Ela rouba em cena, principalmente nos últimos episódios.

O final da primeira temporada é impactante e dá um gostinho de quero mais com Zoa e Charly quase conseguindo sair da ilha. Se eles vão conseguir, vamos ter que aguardar o lançamento da próxima temporada.

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